A produtora de jogos para celular RC3 moveu um processo contra o cantor Justin Bieber após a tentativa do astro de impedir a circulação do game para Android e iOS Joustin Beaver (castor, em inglês) — óbvia paródia baseada nas desventuras da carreira do ícone teen. De acordo com os desenvolvedores, a produção do game deve ser vista como parte do direito constitucional que garante a liberdade de expressão — conforme veiculou o site Dailymail.
O aplicativo traz como protagonista um castor Joustin Beaver. Além do corte de cabelo inconfundível, há também outras “analogias”. Beaver deve descer o rio em uma tora enquanto evita ser fotografado por porcos pararazzi. Além disso, o herói também distribui “otter-graphs” (trocadilho com as palavras “autógrafo” e “lontra”, em inglês), enquanto tenta escapar do “redemoinho do sucesso”, o que pode deixá-lo fora de controle...
Embora reconheçam que o jogo é uma paródia, os produtores argumentam que não há qualquer infração de direitos de propriedade intelectual ou de marca. Os advogados do cantor enviaram uma carta pedindo que o Joustin Beaver fosse tirado do ar assim que souberam da existência do aplicativo. Um acordo chegou a ser ensaiado, mas acabou não resultando em nada.
Com o processo, a RC3 pretende que o juiz declare que não houve qualquer infração ou mau uso do nome de Bieber. A desenvolvedora argumenta que baseou o seu jogo na vertiginosa ascensão à fama do artista. “Em uma tentativa de ilustrar a vida do réu, o autor, a RC3, desenvolveu o aplicativo acima mencionado, ‘Joustin Beaver’”. O estúdio afirma ainda que o jogo representa não apenas Bieber, mas também qualquer celebridade. Aguarde novidades aqui no BJ.
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